A perda da vocação é terrível para um padre. Porque vocação, fé e vida andam juntas. O homem que perde a vocação, mas conserva a fé, vive um drama profundo, podendo muitas vezes viver dignamente a missão abraçada, mesmo quando já não mais se realiza. Porque vê aquele sofrimento pelas lentes da fé.
O padre que perde a fé, já não mais tem vocação. A vida religiosa passa a ser um um simulacro, um engodo, em que o padre permanece vivendo o sacramento da ordem já agora sem sacramentalidade. Pior: sem fé, sem temor a Deus, usa a sua condição para tentar legitimar as suas transgressões, levando jovens a viverem atos contrários à fé e à Igreja.
O programa Conexão Repórter, do SBT, apresentado por Roberto Cabrini, revelou de modo terrível o envolvimento sexual de padres de Arapiraca com seus acólitos. Ao menos quanto ao Monsenhor Luiz Marques, de 82 anos, a acusação vem comprovada por vídeo de relações sexuais entre ele e um coroinha, que o denuncia (a reportagem pode ser vista aqui; matéria do Uol, aqui).
O mal que estes religiosos causaram a esses meninos e à Igreja não tem tamanho. São homens que perderam a fé, a vocação e a razão. Perderam-se de Deus e se jogaram na satisfação dos instintos. E como é triste ver que perderam o temor de Deus e o amor por ele. Já não viam mais a missa como um memorial sagrado; já não criam mais no milagre do sacramento da ordem; já não eram mais padres...
E por isso transformaram os seus coroinhas em homem-coisa, em objetos para a satisfação da sua homossexualidade descontrolada. Uma pena, enfim!
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