quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Fogo no favoritismo

Carnaval foi só mudança. Ótimo, porque comecei a me organizar e, lá em casa, as coisas começaram a ganhar uma certa ordem pós-caos. A casa está começando a ser um lar. Sem computador, passei aqui só para comentar o jogo de ontem.

O Flamengo foi infinitamente superior ao Botafogo. Nos dois tempos e mesmo quando tomou os gols casuais. Foi melhor, mais criativo, mais consistente e... bem, mais incompetente na hora da conclusão. Wágner Love perdeu dois gols feitos, um em cada tempo. Adriano teve as suas chances desperdiçadas também.

O Botafogo, por sua vez, é um time limitado, sem um meio de campo articulado e com um sistema defensivo manco. Herrera e Abreu formam uma dupla de ataque razoável, sendo o melhor que o time tem a oferecer de dor de cabeça aos adversários.

Mas o futebol é o futebol, esse esporte de resultados imprevisíveis, onde o melhor nem sempre ganha. E o Maracanã assistiu novamente um desses dias em que o mais fraco saiu vitorioso, sem muitos méritos, mas com a graça dos vencedores.

Bem, ao menos há o segundo turno pela frente e a chance de se chegar a uma final de carioca ou com o Vasco ou com o Botafogo. Veremos.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Mudança

Hoje estou fazendo a mudança para a minha casa. Não tem coisa pior, a não ser dor de dente. Ficamos no limbo: nem temos mais o nosso antigo lugar, com tudo arrumado como de hábito, nem temos o nosso novo lugar com os novos hábitos. Ficamos naquela metamorfose ambulante, onde tudo é tudo e nada é nada!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Navegadores da internet: Chrome e Opera são os melhores

Para quem gosta de navegar na internet, dou uma sugestão: o melhor navegador, hoje, é o Google Chrome. Desde o seu lançamento venho usando, porém sempre como segunda opção, quando tenho pressa. A minha primeira opção era o Firefox, mais leve que o Internet Explorer, com várias extensões disponíveis, que ampliavam as possibilidades de uso. Acaso algum site rodasse bem apenas com o Explorer, o Firefox disponibiliza o IE-Tab, que permite rodar o Explorer dentro dele.

O Chrome nasceu com um defeito gravíssimo, ao menos para mim: não permitia acoplar a barra de ferramentas do próprio Google ou do Yahoo, com a lista de favoritos nas nuvens, que pode ser acessada de qualquer computador. Agora, com o Chrome 4.0, o usuário pode colar os favoritos do Google na barra de navegação, sincronizando todos os computadores. Salvando um favorito no Chrome, automaticamente salva no Google, estendendo-se a todos os computadores do usuário.

Desse modo, o defeito capital foi superado, com uma vantagem: o Chrome permite também extensões idênticas ao Firefox, criadas por diversos usuários, já que o seu código é aberto. Entre as extensões, o importante IE-Tab. Assim, conservou a sua melhor característica original, a leveza e rapidez, com as vantagens do Firefox.

Para completar, penso que hoje o segundo melhor navegador é o Opera. Rápido, bonito, permite que os favoritos sejam salvos nas nuvens pelo usuário, sincronizando com outros computadores, de modo que resolveu um dos seus pontos fracos, tal como o Chrome. Além disso, também permite o IE-Tab como extensão, possibilitando rodar sites que originariamente não rodaria bem.

O Chrome e o Opera são mais leves e ágeis que o Explorer (cada vez mais pesado e ultrapassado) e o Firefox, sendo hoje os melhores navegadores para a internet. O Firefox, em sua última versão, buscou melhorar a sua agilidade, mas ainda com poucos resultados positivos.

Ah, esse post está sendo escrito e postado no Opera.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Tiago Fernandes: o nosso tenista

Tiago Fernandes. Um orgulho para os alagoanos, porque não é fácil vencer saindo de um Estado pobre e limitado como o nosso. Um garoto de 17 anos, que volta ao Brasil depois de vencer a chave juvenil do Australian Open. É certo que ele treina com a equipe do técnico Larri Passos, porém não foi sempre assim. Melbourne é o ponto de chegada de um esforço pessoal, mas também da família que apostou no seu talento e na dedicação. Falei em ponto de chegada. Disse mal; trata-se de ponto de partida para novos desafios, que poderão colocar o alagoano entre os nossos maiores tenistas da história. Se isso vai ocorrer, é cedo ainda.

Ao Tiago, o nosso abraço orgulhoso, porque serve de exemplo para os jovens do nosso Estado: o talento não escolhe aonde nasce, brotando em qualquer rincão. Que bom que foi em nossas paisagens bonitas. As mesmas que viram Pontes de Miranda, Djavan, Graciliano Ramos, Aurélio Buarque de Hollanda, Jorge de Lima, e tantos outros. Agora é a vez do menino Tiago. Sucesso, rapaz.

Chávez questionado

Há um cheiro de queimado na Venezuela... e não é o petróleo da PDVSA. O ditador bolivariano começa a perder apoios significativos, inclusive dentro de círculos em que era o líder inconteste. O regime parece começar a ter fissuras imensas, justamente porque Chávez está frágil aonde era imbatível: as camadas mais pobres da população já não têm ilusão sobre a mudança da qualidade de vida. O que antes era a promessa de repartição do bolo advindo do petróleo, hoje há apenas a universalização da pobreza: todos são iguais na falta de água, de energia e de acesso a gêneros alimentícios.
Chávez começa a ser questionado não apenas pela oposição histórica ao regime, mas pelos órfãos das suas promessas não cumpridas. Neste ritmo de evidente estagnação econômica do país, poderá alguém dizer a ele como Clinton a Bush: "É a economia, estúpido!".

EFE

Ex-aliados de Chávez pedem renúncia do presidente

Seg, 01 Fev, 01h55

Caracas, 1 fev (EFE).- Um grupo de ex-aliados do presidente da Venezuela, Hugo Chávez, integrado por antigos ministros, militares e congressistas, pediu a renúncia do líder após sustentar que tudo o que defendeu para chegar ao poder em 1999 "hoje o ilegitima".

Chávez "não tem autoridade moral e material para governar, pois não responde à satisfação das exigências do povo", diz o texto dos ex-aliados publicado hoje em vários jornais.

Os ex-chavistas, entre os quais se destaca o ex-chanceler Luis Alfonso D'Ávila, o ex-chefe militar e ministro da Defesa Raúl Baduel e os ex-altos comandantes militares Yoel Acosta e Jesús Urdaneta, que apoiaram a tentativa de golpe de Chávez em 4 de fevereiro de 1992, assinam o texto do chamado Pólo Constitucional, ao qual pertencem.

Entre os argumentos que Chávez utilizou para chegar ao poder, destaca-se o projeto bolivariano e a luta contra a insegurança pessoal e jurídica, a pobreza, a corrupção e outros assuntos, ressaltou o Pólo Constitucional.

Após uma década de Governo, "a pobreza se aprofunda", os serviços públicos "são um caos", a economia "vive uma de suas crises mais profundas apesar da abundância petrolífera" e a corrupção, "que constitui o estigma moral de um Governo e foi bandeira de sua proposta política, tem hoje o enriquecimento ilícito mais obsceno já visto no país".

"Funcionários, familiares e personagens conhecidos como os 'boliburgueses' (burgueses bolivarianos) saquearam administrações, ministérios, Prefeituras, empresas do Estado", assegura o texto opositor.

Sobre iniciativas legais contra jornalistas e meios de comunicação, o Pólo Constitucional manifesta que "corroboram a violação descarada e permanente dos direitos humanos (...), o que, combinado à arbitrariedade, à maneira sistemática e à irresponsabilidade, reforçam, além disso, sua ilegitimidade de desempenho" presidencial.

Chávez disse neste domingo em seu programa dominical de rádio e televisão "Alô Presidente" e em seu artigo semanal "As linhas de Chávez" que observou nas manifestações contra ele nos últimos dias "o mesmo formato de violência" de abril de 2002, quando foi derrubado durante dois dias. EFE