quarta-feira, 31 de março de 2010
Semana Santa
domingo, 28 de março de 2010
Música de fim de semana: Um dia de domingo
sábado, 27 de março de 2010
Bento XVI: uma declaração de amor
Nunca escondi meu profundo amor por Joseph Ratzinger. É antigo: desde 1981. Em novembro daquele ano, seminarista em férias, li um texto seu. Lá havia uma frase do então Cardeal Arcebispo de Munique: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Meus olhos marejaram (como marejam agora, neste momento). Pensei: quem afirma isto só pode ser um homem de verdade, só pode ser alguém que tem uma profunda experiência de Cristo! Eis aqui um homem de Igreja que continuou homem, com um coração, com sensibilidade, com retidão!
Um ano depois, dei com uma entrevista do Cardeal, agora nomeado Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Ele afirmava: “O primeiro dever do Bispo é defender a fé dos pequenos contra a prepotência de alguns teólogos...” Vibrei de alegria! O homem era realmente católico em cada fibra: sabia que a fé supera a razão e que o Mistério não se apreende em profundidade a não ser de joelhos e bebendo a límpida fé da Mãe Igreja, fé que se manifesta sobretudo nos pequenos, nos simples, no Povo de Deus em seu dia-a-dia.
Ratzinger tornou-se para mim uma referência. Doíam-me tanto as calúnias contra ele, as afirmações de muitos adeptos da Teologia da Libertação, que deformavam a imagem e o pensamento do Cardeal de modo vergonhosamente desonesto. Lembro-me das declarações pervertidas de Leonardo Boff e companhia a respeito do Cardeal Prefeito que, generosamente, ajudara ao próprio Boff nos tempos de estudo na Alemanha... Aqui no Brasil, as editoras católicas o censuravam metodicamente... Se algum seu escrito perdido aparecia, era dos menos expressivos e importantes... A imprensa só falava do Cardeal para criticá-lo, insuflada por certos setores da Igreja no nosso País...
A coisa intensificou-se quando da doença de João Paulo II. Agora era preciso queimar de vez o Cardeal da Inquisição, o Desumano, o Ditador... Foi uma pesada campanha dentro e fora da Igreja, sobretudo nos Estados Unidos e na Europa... As pessoas nunca leram nada de Ratzinger, mas o antipatizavam de todo o coração. Recordo do conhecido jornalista Alexandre Garcia, que confessou ter comprado livros de Ratzinger e lido seus textos. Tomou um susto: o homem que escrevera aquelas coisas não era nada daquele monstro que diziam... Eis: o preconceito, filho da ignorância e irmão da má-fé!
E veio o Conclave. Aquele que no céu tem o seu trono riu-se dos planos dos homens e zombou dos grandes e sabidos deste mundo. Ratzinger tornou-se Bento XVI! Ouvi entrevistas, vi matérias na imprensa nacional e internacional simplesmente vergonhosas, vi entrevistas de teólogos – recordo de um da PUC de São Paulo à TV alemã – simplesmente revoltantes: mentirosas, desonestas, caluniadoras, sem caridade...
E aí está Bento XVI: amado por seu rebanho e por tantas pessoas de boa vontade, pela gente simples, cristã, de DNA católico; homem profundo, mergulhado em Cristo, nele alicerçado; homem doce e ao mesmo tempo tão firme; homem que não tem medo de proclamar a verdade, sem gritar, sem impor, mas sem jamais escondê-la: mostra-a inteira, límpida, serena, cortante, libertadora!
No tocante à vida moral do clero, menos de um mês antes de ser eleito Papa, na via-sacra do Coliseu, afirmou sem meias palavras, desgostando a muita gente: “E que dizer da terceira queda de Jesus sob o peso da cruz? Pode talvez fazer-nos pensar na queda do homem em geral, no afastamento de muitos de Cristo, caminhando à deriva para um secularismo sem Deus. Mas não deveríamos pensar também em tudo quanto Cristo tem sofrido na sua própria Igreja? Quantas vezes se abusa do Santíssimo Sacramento da sua presença, frequentemente como está vazio e ruim o coração onde Ele entra! Tantas vezes celebramos apenas nós próprios, sem nos darmos conta sequer d’Ele! Quantas vezes se distorce e abusa da sua Palavra! Quão pouca fé existe em tantas teorias, quantas palavras vazias! Quanta sujeira há na Igreja, e precisamente entre aqueles que, no sacerdócio, deveriam pertencer completamente a Ele! Quanta soberba, quanta autossuficiência! Respeitamos tão pouco o sacramento da reconciliação, onde Ele está à nossa espera para nos levantar das nossas quedas! Tudo isto está presente na sua paixão. A traição dos discípulos, a recepção indigna do seu Corpo e do seu Sangue é certamente o maior sofrimento do Redentor, o que Lhe trespassa o coração. Nada mais podemos fazer que dirigir-Lhe, do mais fundo da alma, este grito: Kyrie, eleison – Senhor, salvai-nos (cf. Mt 8, 25)".
Um homem assim não passa despercebido: ou é amado ou profundamente odiado! E há muitos que odeiam este santo e bendito Papa! Foi ele que, logo ao assumir, suspendeu o Padre Marcial Maciel, sacerdote famoso e muito apreciado por João Paulo II (o Papa João Paulo desconfiava muitíssimo de acusações na área de pedofilia, porque os comunistas poloneses utilizavam muitas acusações falsas como modo de desmoralizar o clero polaco. Isto criou em João Paulo II uma tendência a não dar muito crédito às acusações. Sempre que via um padre zeloso ser acusado, a tendência era logo recordar as mentiras dos comunistas poloneses... daí, a lentidão do processo do Pe. Macial. Foi um erro compreensível, mas um erro). Bento XVI não! Suspendeu o Pe. Maciel e determinou que vivesse seu fim de vida de modo recluso e sem contato algum com os fieis, numa vida de oração e penitência. O mesmo com o conhecidíssimo italiano Pe. Luigi (Gino) Burresi. Sua punição foi severíssima. Aos Bispos sempre recomendou tolerância zero com a pedofilia. Em seus pronunciamentos sobre o tema, nunca, Papa algum foi tão direto, claro e radical: na Igreja não há lugar para pedófilos. Os pedófilos devem ser demitidos do estado clerical e os Bispos devem comunicar à justiça comum! Tanto que em seu pontificado os casos de pedofilia desabaram...
Mas, nada disso interessa à imprensa, sobretudo aos jornais anticatólicos como New York Times, La Repubblica, El País, Spiegel... Para estes não interessa a verdade: interessam os fatos distorcidos, as meia verdades que, somadas, dão uma enorme mentira, uma triste difamação, uma calúnia monstruosa... O mesmo fizeram com Pio XII... Qual o objetivo? Desautorizar um Papa incômodo, cuja única preocupação é testemunhar o Cristo com toda a inteireza da fé católica. E nada é tão incômodo e antipático quanto isto! Por isso mesmo, tudo quanto este Papa diga ou faça é distorcido, deformado e, depois, duramente criticado, até ao paroxismo...
Mas, Bento XVI seguirá seu caminho! No meu primeiro encontro com ele como Bispo novo com o Sucessor de Pedro, disse-lhe: “Santo Padre, o Povo de Deus lhe quer bem! Nós rezamos por Vossa Santidade, nós estaremos sempre ao lado de Vossa Santidade!” Ele sorriu aquele sorriso tímido, mas tão humilde e franco e disse: “Obrigado! Muito obrigado! Eu preciso tanto do vosso sustento!” Só quem não o conhece poderia pensar que ele se dobra! Ninguém é tão perigosamente livre, é tão docemente forte quanto o homem que fez de Cristo o seu refúgio, a sua luz, a sua certeza! Bento XVI – santo Bento XVI, bendito Bento XVI! – é assim.
Hoje, 29 anos depois daquele 1981, quando, de coração apertado, imagino a dor e a solidão deste homem de Deus, consolo-me pensando no gigante que ele é e vem-me forte, mansa, decidida, certa, a sua palavra: “Ninguém é maduro de verdade até que tenha enfrentado sua própria solidão!” Bento XVI é maduro, Bento XVI não tem medo da própria solidão, pois ela é toda povoada por Cristo!
Deus o abençoe sempre, Padre Santo! Deus o abençoe e o livre das mãos de seus ferozes e maldosos inimigos!
sexta-feira, 26 de março de 2010
Ainda a questão da pedofilia e do celibato
Bento era conhecido por lidar com os casos de abusos por padres no Vaticano antes de se tornar papa. Apesar de alguns terem criticado seu papel no tratamento desses casos ao longo das últimas duas décadas, ele também foi elogiado pelos defensores das vítimas por levar o assunto mais a sério, pedindo desculpas às vítimas americanas em 2008.
A passagem do futuro papa por Munique, na história mais ampla de sua vida, até agora era vista como apenas um degrau na escada para o Vaticano. Mas este período em sua carreira recentemente passou a sofrer grande escrutínio –particularmente seis semanas decisivas de dezembro de 1979 a fevereiro de 1980.
quarta-feira, 24 de março de 2010
Música: Diz pra mim
terça-feira, 23 de março de 2010
Pedofilia e celibato
Caro Leitor, em algumas partes do mundo – também no nosso País – têm surgido escândalos provocados por padres pedófilos (há também outros vários escândalos ligados à vida sexual dos sacerdotes). Na Europa, sobretudo, a imprensa e certos ambientes da Igreja ditos progressistas vêm procurando associar esses tristes e inaceitáveis casos ao celibato. Eis algumas ponderações que gostaria de fazer:
1. Há, sim, na Igreja, sacerdotes pedófilos. É triste, é vergonhoso, mas é verdade. Eles não estão nela porque a Igreja os promove e os acolhe... Há sacerdotes pedófilos, como há pastores evangélicos pedófilos, pais de família pedófilos, professores pedófilos, juízes pedófilos, médicos, psicólogos, militares e jornalistas pedófilos... Nem mais nem menos! Aliás, como já acenei neste blog, a grande maioria dos abusos de menores dá-se no recinto do próprio lar. Quando era padre acompanhei muitos desses dramas dolorosos e de difícil resolução... Então, por que aparecem muito mais os casos de padres pedófilos? Por vários motivos. Eis alguns: (1) É muito mais difícil para um sacerdote se esconder, (2) os casos com padres são mais divulgados pelo potencial de escândalo e de atrair atenção, (3) há o contato de muitos padres com jovens coroinhas e jovens educandos nas escolas católicas, (4)em alguns países há uma indústria mafiosa para arrancar dinheiro da Igreja com casos de pedofilia verdadeiros ou forjados...
2. Associar a pedofilia ao celibato é pura má fé! Uma coisa é totalmente independente da outra. Um pedófilo pode mascarar-se por baixo do ministério sacerdotal como pode encapar-se num casamento! E são tantos! O celibato é um dom de Deus para a Igreja e, que fique bem claro: não há nenhuma propensão do Papa e do episcopado de suspender a disciplina atual, que exige o celibato dos sacerdotes! A crise de vocação não é motivada pelo celibato, como também a crise de fidelidade não tem no celibato sua causa! A crise é de fé, não de celibato!
3. É preciso deixar claro o seguinte: o atual processo de secularização, de banalização do sagrado, da redução do sacerdócio a uma profissão e do padre a um fazedor de pastoral - esquecendo a ontologia mesma do sacerdócio, isto é, a essência, o ser mais profundo do padre, que pelo sacramento da Ordem torna-se um homem de Deus, um outro Cristo, um homem inteiramente consagrado “às coisas de Deus” -, é isto, precisamente, que leva ao relaxamento e ao enfraquecimento da vida moral de tantos padres. Há uma tendência, até mesmo em certos setores da Igreja, de ver o padre de modo secularizado, tirando-lhe todo o sentido sagrado e místico. Até na nomenclatura, quantas vezes, em tantos ambientes teologicamente doutros, evita-se chamar o padre de sacerdote para denominar-lhe simplesmente presbítero... é de fé católica e é indispensável recordar: o padre deve ser um homem de Deus, um homem sagrado e consagrado, um homem cujo modo de ser e de viver deve trazer claramente as marcas do Eterno!
4. Nunca esqueçamos: somos pecadores! O padre, como qualquer outro ser humano, é membro de uma humanidade ferida, com falhas, com más tendências, com fraquezas. Os padres são assim, os casados são assim, a humanidade toda é assim! O cristianismo ensina claramente que todos somos marcados pela ferida do pecado original. Não somos certinhos, bonzinhos, cheirosinhos! Somos lavados por Cristo, salvos por Cristo, recuperados, curados pela cruz de Cristo! Não é por acaso e não é jogo de cena que ao início de toda Missa comecemos por bater no peito pedindo perdão. O pecado é uma realidade concreta, forte, próxima, presente na nossa existência. Contra o pecado é necessária a vigilância, a oração, a mortificação, uma profunda adesão ao Senhor. Nunca nos deveríamos assustar com o pecado, mas olhar para o remédio, que é Cristo, e dele fazer uso! Sempre houve padres com más tendências na área sexual-afetiva. Muitos desses conseguiram superar e integrar suas misérias com uma vida espiritual séria e devota. Com a oração, a sincera busca da direção espiritual, a confissão e os demais meios que a Igreja nos oferece para buscar a santidade, é possível ir superando as feridas e quedas e ser um santo sacerdote, um verdadeiro homem de Deus. O padre, o cristão não são uns impecáveis, mas pessoas a caminho no seguimento de Cristo, olhando para ele, nele colocando a esperança, nele procurando o perdão e nele crescendo dia por dia, até o Dia eterno. O problema é que com a secularização e o relativismo atuais, tudo parece permitido, tudo é jogado na conta da misericórdia de Deus, tudo é resolvido psicologicamente! Penso que um dos maiores problemas para uma verdadeira e leal vivência do celibato dos padres é, precisamente, a secularização, isto é, a mundanização, a perda da consciência e dos sinais de uma clara identidade que mostra que o sacerdote é um homem de Deus. Muitos na Igreja alegam que os sinais de uma identidade (no agir, no rezar, no modo de viver, no vestir, no modo de se divertir...) são uma capa para esconder insegurança e vida dupla... Não concordo de modo algum! Há, realmente, aqueles, que se prendem de modo exagerado e patológico a sinais externos, como as vestes eclesiásticas e paramentos, descuidando-se de outros aspectos importantes e até mesmo do cultivo de uma piedade profunda, madura e integrada, de um zelo pastoral verdadeiro, de uma simplicidade de vida, sem ostentações ou luxos e sem excessivas preocupações materiais. Mas, daí, a se afirmar, como é costume hoje em muitos meios da Igreja, que valorizar o sagrado do sacerdócio é sinal e sintoma de hipocrisia, de carreirismo, de exibicionismo, de autoafirmação e mascaramento, é realmente um passo muito comprido e serve somente para justificar o outro extremo: a secularização, a vida sem piedade, uma compreensão do sacerdócio de modo simplesmente humano, funcional e mesmo profissional...
5. Vivemos num mundo complexo, paganizado, em crise de valores... Os jovens que entram no seminário não vêm do céu, mas do mundo. É fácil tirar o menino do “mundo”, mas tirar o “mundo” do menino, como é difícil. Aqui a urgência de uma formação seminarística que dê mística sacerdotal sólida, madura e profunda aos candidatos ao sacerdócio, também a necessidade de conhecer a dinâmica afetiva dos seminaristas. É preciso ter bem claro: um rapaz que não consiga ser casto no celibato não pode, de modo algum, ser padre! Um rapaz com tendências pedófilas tem que ser imediatamente mandado embora do seminário. Do mesmo modo, um sacerdote que se mostra incapaz de viver seu celibato deve ser aconselhado a deixar o exercício do ministério e, no caso de pedofilia, deve ser realmente excluído do exercício do sacerdócio: deve ser demitido do estado clerical. Quanto à tão propalada condescendência de Igreja com padres pedófilos no passado, é bom não esquecer que não se tinha nem de longe ideia da extensão e da gravidade da situação dessas pessoas pedófilas... O problema da pedofilia na sociedade é uma realidade que emergiu há poucas décadas atrás e ainda nos surpreende a todos!
6. É bom também que se saiba que na Igreja há o Direito Canônico: ninguém pode ser condenado sem uma acusação formal, sem ser antes advertido, sem o direito de defender-se. Não é justiça e é contra a caridade promover pura e simplesmente uma caça às bruxas. Como também é pecado grave de omissão por parte da autoridade eclesiástica simplesmente fechar os olhos para os escândalos e delitos dos sacerdotes: é necessário tomar corajosamente as medidas cabíveis!
7. Uma coisa importante: a infidelidade de muitos não pode deixar na sombra a fidelidade heróica e silenciosa de muitos e muitos tantos que, no dia-a-dia, sem aparecer em jornais, dão um esplêndido testemunho de amor a Cristo e aos irmãos. Que ninguém duvide: a grande maioria de nossos padres vive com alegria e amor a Cristo o seu celibato e é digna de todo o respeito e toda a confiança de nossa parte! Os católicos devem ter muito cuidado com uma imprensa em geral anticristã e sensacionalista, preocupada não com a verdade, mas com o escândalo. Quanto já se tentou incriminar o Santo Padre dos mais variados modos! Quanto já se deturpou atitudes e palavras do Papa! Que inferno fizeram os meios de comunicação com o caso da menina do aborto de Alagoinha, em Pernambuco... Até quando seremos ingênuos, achando que os meios de comunicação transmitem a mais pura verdade, sem escusos interesses por trás da notícia?
8. Uma última observação: nos momentos de glória e beleza da vida da Igreja (como, por exemplo, no sepultamento de João Paulo II) é fácil estufar o peito e declarar-se católico. O católico verdadeiro, o verdadeiro filho da Igreja, é aquele que nos momentos de dor e de escândalo, quando a Igreja é apedrejada, chora com sua Mãe católica, crava os olhos em Cristo, reza e permanece fiel. Para este, vale a palavra do Salvador: “Fostes vós que permanecestes comigo em todas as minhas tribulações!” Nunca esqueçamos: o mundo não está preocupado com o bem da Igreja ou das vítimas da pedofilia, mas com o escândalo, o sensacionalismo e a imposição hipócrita do politicamente correto. É só!
Escrito por Dom Henrique às 23h21
domingo, 21 de março de 2010
Incidência, fato jurídico e teorias pré-hermenêuticas
sábado, 20 de março de 2010
Pedofilia, celibato e fé
“Para defender sua pureza, São Francisco de Assis rolou na neve, São Bento se jogou em um arbusto de espinhos, São Bernardo trancou-se em um depósito gelado. E você, o que fez? Não diga “esse é meu jeito de ser, é meu caráter”. Não! É sua falta de caráter. Seja homem! Quando você decidir firmemente viver uma vida pura, a castidade não será um peso para você, será uma coroa de triunfo”.São Josemaria Escrivá
segunda-feira, 15 de março de 2010
Vocação e fé
A vida como ela é: caso de polícia
sábado, 13 de março de 2010
This is it
segunda-feira, 8 de março de 2010
BBB 10 e a verdadeira diversidade
Jean Wyllys criticou Marcelo Dourado em seu blog, no Bloglog. O escritor, vencedor da quinta edição do Big Brother Brasil, publicou texto entitulado "Autoridade dourada e facista" em que afirma que o sucesso do ex-lutador demostra um "apelo misterioso junto às massas", além de ameaçar, de certa forma, os valores tradicionais da sociedade brasileira."É como se o fato de o programa abrigar um 'sapatão', uma drag queen e uma 'bicha' andrógina pós-adolescente, bem como uma desinibida dançarina de boate, uma policial militar boquirrota e que se diz sexualmente desenfreada e um judeu editor de pornografia; é como se o fato de o programa abrigar essa fauna diversa ameaçasse os valores morais das audiências heterossexuais e zelosas da família tradicional; como se derrubasse suas certezas e mergulhasse suas vidas interiores num caos".