quarta-feira, 9 de março de 2011

Folha de pagamento do Estado (IV)

O sistema Integra funcionou muito bem. Rodou a folha de pagamento de fevereiro adequadamente, com um mínimo de inconsistências, já identificadas e sendo sanadas. Nada daquela conversa mole de que o sistema dava R$ 2 milhões/mês de prejuízos ao Estado de Alagoas. Nada daquela conversa mole de que a folha estava sem controle. Nada de conversa mole... Nada!

Alguns servidores identificarão algumas diferenças no cálculo do Imposto de Renda: é que o Integra está parametrizado corretamente, aplicando a legislação federal e estadual, como, aliás, não conseguia fazer o Elógica-RH. Por isso, alguns poderão ter aumento da carga tributária, infelizmente.

Como eu havia dito desde a publicação da matéria do jormal Extra, os problemas existem para serem enfrentados, tratados com responsabilidade e superados. Se há boa fé, se há boa vontade, as soluções chegam. E chegaram, para a tristeza da "salvadora!".

O sistema Integra é um patrimônio do Estado de Alagoas. Não pertence à empresa que hoje o implanta. Pertence a todos: o povo alagoano. Quando a SEGESP ou o ITEC fizerem concurso, a folha de pagamento deverá ser gerenciada pelos servidores públicos efetivos. De preferência, com um controle e fiscalização de diversas pastas, conforme propus quando era secretário de Estado.

Os movimentos subterrâneos que tentaram ressuscitar o Elógica-RH foram intensos e coordenados. A matéria do jornal Extra foi importante para desnudar uma tentativa de linchamento moral cotidiano dos servidores que atuavam ou ainda atuam na Gestão Pública, saindo do cinismo de conversas de corredores para as página daquele jornal. Lamentavelmente, contaram com o apoio ou a omissão de algumas pessoas que, por ingênua boa fé ou por rematada malícia, desejavam ardentemente que o sério trabalho feito na Gestão Pública, nos primeiros 4 anos do Governo Teotônio Vilela Filho, fosse desprezado ou destruído. Trabalho feito não por uma pessoa, mas por uma equipe de gente simples, competente e séria.

Sim, o jornal Extra, ao seu modo, prestou um inestimável serviço à verdade, não pelo que publicou, mas pelo que fez vir à luz.

Honestamente, desejo que o trabalho iniciado em janeiro de 2011, na Gestão Pública, seja venturoso. Será bom para os alagoanos, os servidores públicos e as gerações futuras. Há lá muitas sementes plantadas, árvores frondosas crescendo e sonhos honestos semeados. Se darão frutos, ou não, já há algum tempo não dependem das minhas forças. Mas contarão com a minha autêntica torcida.

Acredito na seriedade do governo liderado pelo Governador Teotônio Vilela Filho. Um homem a quem aprendi a admirar pelo seu espírito público e rara sensibilidade humana. E, por isso mesmo, por dever de lealdade, não poderia deixar que a obra de um governo, feita com sacrifício pessoal imenso, fosse achincalhada e posta em dúvida de uma forma vil e sorrateira.

A foto lá em cima resume a minha passagem pelo Governo. O Governador Teotônio disse-me, quando a viu estapanda no jornal, que ela qualificava o seu governo. A Gestão Pública estava cercada por sindicalistas e eu desci à rua para conversar com eles. Mostrava eu, naquela oportunidade, que o Governo não se deixaria emparedar, porque acreditávamos que estávamos fazendo o melhor para o desenvolvimento do Estado e para superar a crise.

É com ela que, por ora, me despeço desse tema. Quando trabalhamos sério, com clareza e honestidade de propósitos, damos a cara para bater e defendemos com unhas e dentes os nossos sonhos e as decisões tomadas.

Nenhum comentário:

Postar um comentário